QUEM SOU EU NESTE BLOG...


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"Não acredite em nada que você ler neste blog, pesquise, experimente, repita os experimentos" Parafraseando um Conceito e incredulidade Conscienciológico








AS VEZES ME SINTO SÓ, APESAR DE RODEADO DE SERES MUITO IMPORTANTES PARA MIM. SERES QUE COM CERTEZA ESCOLHI POR ALGUMA RAZÃO PARA COMIGO CONVIVEREM. COMO ESCOLHI, NÃO LHES CABE CULPA E LHES SOBEJAM QUALIDADES QUE ÀS VEZES SUFOCAM. SOBRAM-ME AS RECORDAÇÕES PARA DRIBLAR ESSES PEQUENOS LAPSOS:



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quarta-feira, 27 de julho de 2011

CHURRASQUEANDO - A VACA INTEIRA

Sempre em minha vida, procurei estar bem com os vizinhos. Mesmo em situações que exigiam maior firmeza, procurei agir com toda diplomacia possível. Acho que a vizinhança pode ser uma aliada em questões de segurança e apoio, sendo sua recíproca verdadeira. O que gostariam que fizessem por mim eu faço sem pensar.
Não sou daqueles vizinhos grudentos que a toda hora está batendo à porta da vizinhança. Não gosto de fuxicos e demonstro isso nas minhas atitudes coibindo qualquer tentativa. Havendo área de interesses comuns participo e aceito participação. Devido a essa posição, sempre fui considerado um bom vizinho e tive todos na conta de bons vizinhos também. Como vocês sabem, gosto de fazer churrasco e de pescaria. Em Viamão tinha os dois constantemente.
O  seu Romano era o vizinho da esquerda e tinha uma filha que ia casar. Como é mecânico de máquinas pesadas (tratores, colheitadeiras,  etc.), tem muita amizade com o pessoal lavoureiro e um desses amigos o presenteou com uma vaquilhona. Ela foi morta na véspera do casamento. No dia do casamento já estava toda preparada para ser assada.
Seu Romano me chamou  e perguntou se poderia ajudar o seu irmão a assar a dita cuja. Posso, respondi, que horas é para ir. A hora que você quiser, combina com ele. Como o irmão era o meu vizinho da direita, fui até sua casa e acertamos tudo. Na hora acertada estava com minhas ferramentas: faca de assador, garfo e tábua de cortar carne. A faca é um capítulo a parte foi mandada fazer em um artesão ali de Viamão mesmo. É invejável: quarenta cm de cabo a rabo, vinte e nove cm de folha, meio cm de espessura. Lâmina de disco de arado, qualquer chairada e ela fica tinindo.
Começamos a espetar o salsichão, passamos para a carne. Tudo espetado esperamos um tempo e eu, para matar o tempo, contei os espetos: cento e noventa espetos com mais ou menos um quilo a dois quilos cada!
Liguei para o seu Romano e falei para ele que os espetos ultrapassavam o número de convidados! Me respondeu: assa tudo que depois a gente vê. Então tá. Botei a viola no saco! Voltei para a churrasqueira e achei outro problema quem eu devia ajudar tava mamado. Não tinha mais ninguém para ajudar. Faltava o fogo, colocar os espetos e assá-los. Dez metros de churrasqueira, espetos em dois andares, me virei em cinco mas não deixei cair a peteca. Quando todo chegou já estava tudo pronto. Servimos o salsichão, e a carne. Sobrou um cerro de carne assada, que o seu Romano repartiu entre os convidados. Quando parei de cortar a carne, tinha uma valeta no dedo indicador. Isso que as costas da minha "churrasqueira" tem meio cm de espessura...

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