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"Não acredite em nada que você ler neste blog, pesquise, experimente, repita os experimentos" Parafraseando um Conceito e incredulidade Conscienciológico








AS VEZES ME SINTO SÓ, APESAR DE RODEADO DE SERES MUITO IMPORTANTES PARA MIM. SERES QUE COM CERTEZA ESCOLHI POR ALGUMA RAZÃO PARA COMIGO CONVIVEREM. COMO ESCOLHI, NÃO LHES CABE CULPA E LHES SOBEJAM QUALIDADES QUE ÀS VEZES SUFOCAM. SOBRAM-ME AS RECORDAÇÕES PARA DRIBLAR ESSES PEQUENOS LAPSOS:



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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Churrasqueando - Churrasco de nutricionista!

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Nutrição

Permita-se curtir um bom churrasco

Sem exageros e sabendo escolher as combinações dos alimentos, esse encontro deixa de ser um drama para quem cuida das medidas

Permita-se curtir um bom churrasco



Por Marcia Melsohn

Churrasco no final de semana, perigo à vista. Quem leva alimentação a sério pode ter essa sensação toda vez que um desses encontros com a família ou com os amigos é marcado. Mas não precisa ser assim, claro. Basta deixar o radicalismo de lado e selecionar bem o que comer durante o evento. Afinal, ter hábitos saudáveis não deve ser sinônimo de estresse.

"O mais importante é saber controlar as quantidades e fazer combinações inteligentes que possam ajudar a aproveitar melhor os nutrientes", diz a nutricionista Beatriz Botéquio, da Equilibrium Consultoria, na capital paulista.

Entrada

A primeira dica, começar sempre pela salada, é velha conhecida, mas tem uma explicação bem convincente. "Um prato bem colorido de salada é o ideal para dar a largada, já que as fibras e os minerais vão ajudar a absorver menos gordura. Além disso, o hormônio da saciedade vai sendo liberado e assim fica mais fácil controlar as quantidades dos outros pratos", explica Beatriz. Um truque é incorporar - com moderação - a tradicional maionese de legumes às folhas. Dessa forma, os temperos podem ser dispensados, economizando algumas calorias.

Prato principal


"O certo é dar preferência a carnes mais magras, como fraldinha, filé mignon, alcatra, maminha, ou carnes brancas, a exemplo de frango e peru", aconselha Lara Natacci, mestre em comportamento alimentar pela Universidade de São Paulo e diretora da Dietnet Assessoria Nutricional, em São Paulo. Beatriz Botéquio ainda recomenda cordeiro e carneiro: "Elas são mais light e podem ser consumidas com molho de hortelã, que dá sabor e é antioxidante".

"No caso de carnes com gordura aparente, retire-a, se possível antes de assar. Isso diminui a quantidade de gordura saturada a ser ingerida e consequentemente o valor calórico", completa Lara Natacci. Segundo ela, de 100 a 150 gramas de carnes para mulheres e de 150 a 180 gramas para homens são boas medidas para não perder a linha.

Molhos e acompanhamentos

O molho vinagrete é uma ótima pedida. "Cheio de antioxidantes, ele é pouco calórico e fica muito gostoso quando ingerido junto com a carne", diz Beatriz. Já o pão e a farofa são mais calóricos e, portanto, o consumo deve ser limitado. "É importante escolher apenas um tipo de carboidrato. Se optar pelo pão, são no máximo 3 fatias e se for farofa, não mais que 2 colheres de sopa", recomenda. Uma boa alternativa de acompanhamento é colocar vegetais como cenoura, abobrinha ou berinjela na grelha. Fica bem gostoso. Os deliciosos queijos coalhos são bastante gordurosos. O ideal é ficar longe deles, mas um pedacinho só para matar a vontade não vai fazer mal.

Sobremesa

Uma escolha perfeita para fechar o churrasco é abacaxi grelhado com canela. "Além de ser pouco calórica, a fruta contém bromelina, que auxilia na digestão da proteína da carne", explica Beatriz Botéquio. A canela dá um toque especial e ainda colabora para manter estáveis os níveis de açúcar do sangue. Salada de frutas também é bem-vinda, já que é refrescante e cheia de vitaminas. Sorvetes de frutas são 

sábado, 5 de novembro de 2011

CHURRASQUEANDO - CHURRASCO DE PESCARIA II

Já escrevi que o melhor das pescarias são os desafios que elas representam em termos de planejamento, estratégias de acampamento, conhecimento do metiê e superação de problemas não previstos. É gostoso você "enxergar" uma utilidade para uma pedra chata, um pedaço de madeira, um pedaço de rede velha, ou seja, você desenvolve sua capacidade de sobrevivência. São inúmeros casos que presenciei e que conseguimos resolver problemas ou melhorar a comodidade do acampamento, com idéias simples e criativas. Numa das muitas pescarias em que participei em Butiá, aconteceu um fato em que tivemos de improvisar muito para conseguir fazer fogo para a noite e para o assado nosso de todas as pescarias!
Chegamos na taipa da barragem em que pescávamos e logo começamos as lidas para ter um acampamento mais ou menos confortável. Um lugar para churrasqueira, um lugar para sentar perto do fogo (barranco pequeno que circundava parte da barragem), umas tábuas que colocamos em cima de pedras à guiza de mesa, bambus que outros pescadores deixaram como suporte de uma lona improvisando uma barraca e a vistoria das tralhas de pesca. Como estava escalado como cozinheiro, iria pescar perto do acampamento e ao mesmo tempo, providenciar comida para os quatro participantes. Enquanto os outros capturavam iscas (lambaris e outros peixes pequenos) fui à cata de lenha, item importante para o nosso conforto e para nos proporcionar um bom churrasco.
Fiquei nessa procura por um bom par de horas, consegui lenha boa em um nesga de mato de eucalipto que servia de abrigo para o gado.Cortadas e empilhadas, arrumei a fogueira na churrasqueira improvisada e, surpresa, não achei o isqueiro. O pessoal já voltando dos pesqueiros para um chimarrão antes da pescaria propriamente dita. Tínhamos  um certo ritual que era sair em torno de 14:00 hs para a chegar na fazenda no máximo 15:00 hs, pegar iscas para os espinhéis e colocá-los n'água até as 17:00 hs, nos reunir para comentários, chimarrão, lanche, trago ou conversa fora! Acontece que o único fumante que tinha no grupo era eu. Com o afã de arrumar tudo para que ficasse em ordem, ao recolher lenhas, devo ter deixado cair o isqueiro que nem cogitei de procurar, pois no campo, só se acha se trombar com que se perdeu! O vício foi quebrado com a minha atenção totalmente voltada para as tarefas!
Levei uma bronca pois o meu carro não tinha isqueiro. Ninguém estava na granja, a chave da porteira estava conosco. O meu cérebro começou a trabalhar a procura de uma faísca. Nenhum fundo de garrafa à vista para fazer uma lupa e com ela acender o fogo. Nenhuma pedra de fogo para bater com uma ferramenta para a fagulha incendiar a gasolina! Gasolina, isso! Rasguei um pedaço de minha camiseta de algodão improvisei uma bucha com um arame, embebi na gasolina do tanque, levantei o capô do motor, tirei um cabo de vela deixei um dos companheiros ligar o carro e aproximando o cabo de vela ao metal do motor fiz saltar uma faísca suficiente para atear fogo na bucha, dali para a fogueira e pronto. Estava salvo, não precisaria ir até a estrada principal comprar fósforos no posto de gasolina!
Fogo na fogueira, água na cambona, algumas linhas n'água, a charla de sempre era só esperar a hora certa para colocar duas lindas ripas de costela no brasedo. Para acompanhar fiz uma salada de cebola e tomate. Às 22:00 hs chamei o pessoal que já vinha com várias traíras e jundiás da primeira revista dos espinhéis e  das linhas. Como bom assador eu já tinha beliscado vários pedaços e fui revisar as minhas linhas, voltando com duas ou três bocudas. Como o pessoal tinha certo preconceito em assar jundiá, fui até um bambuzal e trouxe um pedaço de bambu que abri em x, deixando uma empunhadura. Eviscerei um jundiá, somente coloquei sal fino, coloquei por dentro do bambu e amarrei as pontas. Nem 20 minutos e nós comíamos com pão e salada. Dali em diante todos queriam jundiá na sua quota de peixes!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

CHURRASQUEANDO - CHURRASCO DE GRINGO

Os italianos que por aqui chegaram no fim do século retrasado e que revolucionaram a agricultura com o incremento de criação de animais até então não existiam no Rio Grande do Sul. Com eles vieram os porcos, galinhas e ovelhas principalmente. O gado já existia há muito tempo e servia de prato base para os gáuchos ou gaúchos. Com os novos animais, começou uma grande utilização desses outros pequenos animais na culinária riograndense e como não poderia deixar de ser, impactou no Churrasco! Trouxeram e fazem uso de  muitos temperos, tanto que os churrascos de paulistas onde o número de imigrantes desse pais foi muito maior que em outros estados, são comentados pelos temperos. "Mais temperado que churrasco de paulista!" Eles, os paulistas, fazem uma miscelânea de tempero (um mix mais modernamente) inclusive adicionando bebidas alcoólicas, vinagres e limões dos mais variados tipos. O churrasco perde um pouco de sua essência e as carnes não são apreciadas pelos sabores característicos de cada corte e sim pelo tipo de tempero usado. Picanha ao alho! Maminha apimentada! Fraldinha recheada com cebola, pimentão, tomate, queijo e presunto! E por aí vai! Culpa dos italianos. Mas existem coisas que até hoje fazem sucesso quando são feitos! Quem não gosta de um frango no espeto com polenta, radichi  e vino! Ou um galetinho ao primo canto, com os mesmos acompanhamentos? Pratos que foram possíveis ao se modernizar as criações de frangos e galinhas dos terreiros para as granjas. Mas devemos tributo aos italianos para um outro churrasco muito delicioso e que não tem muito destaque por ser trabalhoso e portanto em grandes acontecimentos não é muito prático. Falo do XIXO (a grafia não sei se é a certa). É outro mix de carnes diversas  e vegetais com muito tempero. Usa-se carne da gado, de frango, de porco, de ovelha e salsichão ou calabresa in natura (não defumada nem cosida). Lascas de baicon compridas para envolver os pedaços de frango! Pedaços quadrados grandes de pimentão (dê uma aquecida em uma panela ou no microondas para que não quebrem ao espetar), tomates rasteiros ou italianos, mais compridos que largos cortados em três, cebolas pequenas cortadas ao meio.Tempero pronto completo basta ou se gosta de elaborar seus próprios, saiba que podes usar tudo que tiver ao alcance inclusive vinagre, vinho, cerveja ou fermentados! Suco de laranjas também pode ser usado. O procedimento é simples: uma ou duas horas antes faça uma vinha d'alho com os ingredientes, coloque os pedaços de carne cortados em cubos e os embutidos cortados em pedaços de quatro cm mais ou menos. Quanto aos frangos, use peito cortado em cubos ou coxinhas da asa. Espete intercalando tipos de carne e tipos de vegetais. O tempo necessário para assar é de aproximadamente uma hora em fogo não muito esperto para que os vegetais não queimem. Quando os dois lados já tiverem sido assados, dê mais um banho com o tempero para que os vegetais assumam o gosto dos mesmos. Um arroz branco, saladinha mista básica e um Cabernet Sauvignon legítimo da Serra Gaúcha e me digam se não é um acepipe digno dos Reis.
Obs.: não confundir com os espetinhos que se assam no forno.