QUEM SOU EU NESTE BLOG...


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"Não acredite em nada que você ler neste blog, pesquise, experimente, repita os experimentos" Parafraseando um Conceito e incredulidade Conscienciológico








AS VEZES ME SINTO SÓ, APESAR DE RODEADO DE SERES MUITO IMPORTANTES PARA MIM. SERES QUE COM CERTEZA ESCOLHI POR ALGUMA RAZÃO PARA COMIGO CONVIVEREM. COMO ESCOLHI, NÃO LHES CABE CULPA E LHES SOBEJAM QUALIDADES QUE ÀS VEZES SUFOCAM. SOBRAM-ME AS RECORDAÇÕES PARA DRIBLAR ESSES PEQUENOS LAPSOS:



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domingo, 23 de outubro de 2011

Churrasqueando - Churrasco no casamento de crentes

Há uma premissa bem básica entre os assadores que conhecem um pouco do "metiê": se não estás assando, abstenha-se de dar palpites. A resposta rude vem em seguida: quer assar? Também pode ser, pega as tralhas que já vi que assas melhor que eu! Foi num deslize desses que entrei em uma fria. Um limão que transformei em caipirinha (ah que saudade!)!
Casamento de uma cunhada crente com outro irmão da própria religião. Finda a cerimônia religiosa, nos dirigimos para a casa do meu sogro, pai da noiva. Como era final de semana e na Sexta-feira tinha ido ao meu sítio, depois da festa, iríamos para lá (no sítio)aproveitar o resto do mesmo naquele paraíso.
Meu sogro era construtor e tinha muito restos de madeira tiradas no final das obras. Pois bem, os dois pais dos noivos é que iam assar. Fizeram uma churrasqueira no chão, com tijolos e colocaram bastante madeira para iniciar o fogo. Depois iriam colocar carvão. Sem um trago, sentei-me com os outros cunhados e enquanto conversa, ficava "botucando" os dois velhinhos. Colocaram o fogo  e esperaram baixar um pouco a labareda e colocaram o carvão por cima. Naquele instante vi que daria problema pois era muita caloria contida na churrasqueira. Ainda assim me contive. Assim que o carvão pegou o fogo, eles espetaram a carne no primeiro espeto  e largaram na churrasqueira. A carne encolheu, quase retorcida. Levantei e como quem não quer nada fui até a churrasqueira e olhei, virando, aquele espeto. A carne estava preta! Retirei-a do fogo e falei com os "assadores" tem muito fogo!. Eles que não eram do ramo, aproveitaram a ocasião e largaram o pepino no meu colo: tu tem mais experiência, assa para nós e se mandaram!?!? Chamei meu sogro a parte e lhe disse que não teria problema, mas queria gelo, limão e açúcar que eu tinha uma cachaça boa no carro. Trouxe-me um copo com os ingredientes que rapidamente transformei em caipirinha. Correu boato no pátio:
são uns "perdidos". Tirei a gravata, remanguei a camisa e pacientemente espetei toda a carne primeiro. Faltou espeto, busquei no carro. Tudo espetado, experimentei com a palma da mão, não dava para aguentar. Peguei uma guia de quinze, e "remei" retirando quase todo o braseiro para o outra ponta da churrasqueira. Coloquei as costelas com o osso para baixo e sorvi minha caipirinha lentamente, juntamente com um cigarrito. Pois acho que gostaram pois enquanto cortava as carnes para serem servidas, ouvi novamente em quase sussurro:
"esses perdidos sabem assar uma carne"!

Observação: sou filhote de Metodistas com muito orgulho, se não sigo é por convicções pessoais já que encontrei muito mais respostas na Conscienciologia  onde estou procurando o meu lugar.

Um comentário:

  1. Eu criei fama de assador lá em Alvorada, ao lado de POrto Alegre, vinham me buscar pra ser assador em festas, casamentos a aniversários. Uma vez eu e o padrasto da noiva assamos toda a carne sem salgar, perto do fim foi que nos demos conta, mas salgamos e ninguém notou!

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